quinta-feira, abril 08, 2004

Deixar

Deixar, ceder,
Ser como a brisa
Doce e penetrante.

Ser como uma ária assobiada.

Não marteles o ar à tua volta.
Não tens de gritar para que te ouçam.
E o que derrete o meu coração em riso
Poderia derreter o teu, se deixasses.

E onde parece não haver caminho, o caminho aparece
Quando ambos concordam:
"Estamos perdidos - o que havemos de fazer?"

Olha então, o caminho respira

como o restolhar das folhas no silêncio

E dás por ti no Jardim

onde pertences...



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